Descrição
Dar voz a uma mulher negra, pobre e nascida em uma terra árida é o principal objetivo desta obra. Entretanto, ao contrário do que se vê ao longo da história da literatura, esse não é um romance de conselheira narrado em terceira pessoa sobre a miséria alheia. Aqui, a mulher é o sujeito que toma as rédeas da própria história e luta não só a pobreza física, como também a de instrução, mas sem palavras de dor, “não há macheza que estoure o peito, nem pranto que sufoque a voz”.
Assim, a protagonista costura os acontecimentos de sua vida, mas de linguagens, mesclando prosa, poesia e teatro em um texto polifônico. A mulher, que é mãe, filha, viúva e amante, é também a narradora de sua própria história, e vai tecendo, com as linhas de sua memória, as dores e as delícias de ser mulher em um sertão que, ao contrário do que se imagina, é cheio de vida e de personagens que fogem ao estereótipo nordestino.
Deixa a pobreza de lado, mostra-nos que a vida é feita de escolhas e que, mesmo em um ambiente hostil, é possível ser feliz. A mulher, que é a protagonista, é também a narradora de sua própria história, e vai tecendo, com as linhas de sua memória, as dores e as delícias de ser mulher em um sertão que, ao contrário do que se imagina, é cheio de vida e de personagens que fogem ao estereótipo nordestino.
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